Livro – Dirceu: A Biografia é bom? Vale a pena?

“Não dá pra deixar de duvidar ou simplesmente não acreditar em quase tudo. Impossivel levar a serio memorias de um mentiroso. Não recomendo de jeito nenhum.”

“A revista Veja tem todo o direito de posicionar-se à direita do espectro ideológico e bater na esquerda sem dó. Porém, um livro escrito por um jornalista deste semanário não possui qualquer isenção mínima quando versa acerca de um tão destacado (no sentido da importância que possuiu) dirigente do PT, é perguntar para um vizinho o que pensa sobre o seu ao lado, sendo eles inimigos declarados. É perda de tempo e dinheiro, razão que penso explicar o baixo custo do livro na Submarino.”

“O livro passa por cima de 3 problemas comuns no Brasil: (1) a exigência legal de autorização dos biografados (agora suprimida pelo STF); (2) o trato “natural” com pessoas poderosas em vez da bajulação; (3) o complexidade de se conseguir informações de pessoas ricas ligadas ao poder público. O livro tem erros, o que era de se esperar (não vou listá-los), porém os pontos positivos são MUITO maiores e não denigrem o empreendimento. Consegui lidar com esses três problemas já uma tarefa colossal. VALE A PENA COMPRAR.”

“Livro que de certa forma descreve o personagem politico como um vilão da corrupção no Brasil, feito por um jornalista de uma revista posicionada claramente na oposição ao partido do qual Jose Dirceu faz parte, não ajuda a conhecer o personagem na sua essência, é mais uma crítica tendenciosa do que uma biografia livre de preconceitos.”

“Esta biografia não autorizada de José Dirceu é muito tendenciosa e não demonstra os fatos de forma imparcial, (como afirmou o próprio autor do livro em outro momento). Visões direitistas e carentes da verdade são elucidadas na obra, o que priva seus leitores de conhecerem um pouco da vida e história de um homem que tem um histórico de luta pelas classes menos favorecidas.”

“Como imaginar que um livro escrito por um inimigo declarado (a Veja) pode acrescentar alguma coisa à literatura ou ao jornalismo? José Dirceu (o diabo, o demônio, o coisa-ruim, o capeta) entra para essas páginas com o destino determinado: ser o vilão da corrupção, como se ele próprio tivesse inventado essa prática no Brasil. Se a Veja dedicasse 1% do fervor investigativo contra os tucanos, muitos já estavam na cadeia.”

“Saliento da obra a capacidade de Dirceu de se reinventar dentro do jogo democrático. Um bom livro que mostra que o poder não é feito apenas de manipulação e mídia. Há uma característica inerente ao avanço e ao desafio no homem que o torna um camaleão ao se misturar nesse mundo problemático que é a nossa política e vida social. Saliento que não é uma obra política, mas como todo aspecto do político em si….deve ser lida com relatividade. RECOMENDO!!!”