Livro – Charles de Gaulle é bom? Vale a pena?

“Trata-se uma biografia escrita por um norte-americano, sob a perspectiva norte-americana. Ele mostra uma profunda desconfiança, beirando à paranoia, que De Gaulle tinha de Roosevelt (que deu mais que razoes para isso) como também a extrema reserva que a França tinha com a ?perfide Albion?. Churchill gostava de dar uma no cravo, outra na ferradura, de acordo com as conveniências britânicas, com atitudes nem sempre compartilhadas por seu gabinete e até pelo Rei George, só para agradar aos americanos, de quem era dependente. Desde o começo da guerra e, principalmente após a queda de parte da França o comportamento de Churchill foi ambíguo dispensando ao aliado tratamento de subordinaçao. Isso agravou-se quando A Inglaterra começou a receber suprimentos para ajudar o esforço de guerra britânico. Churchill alinhou-se com os americanos deixando a aliança com a Europa em segundo plano. De Gaulle sempre disse que os ingleses tinham que se definir na aliança e decidir quem vinha em primeiro lugar: a Europa ou os EUA. Churchill escolheu os EUA, que dava tratamento preferencial ao governo de Vichy, responsável por um armistício vergonhoso à honra da França e nao reconhecendo De Gaulle, que chegou a ser condenado à morte à revelia pelo regime. O autor discorre entrando em contradiçao ao longo da obra: Com a deslealdade de Pompidou no caso com Israel quer Um De Gaulle magnânimo. Bem como no episódio do escândalo envolvendo a Sra. Pompidou e vários outros.”

“Trata-se uma biografia escrita por um norte-americano, sob a perspectiva norte-americana. Ele mostra uma profunda desconfiança, beirando à paranoia, que De Gaulle tinha de Roosevelt (que deu mais que razoes para isso) como também a extrema reserva que a França tinha com a ?perfide Albion?. Churchill gostava de dar uma no cravo, outra na ferradura, de acordo com as conveniências britânicas, com atitudes nem sempre compartilhadas por seu gabinete e até pelo Rei George, só para agradar aos americanos, de quem era dependente. Desde o começo da guerra e, principalmente após a queda de parte da França o comportamento de Churchill foi ambíguo dispensando ao aliado tratamento de subordinaçao. Isso agravou-se quando A Inglaterra começou a receber suprimentos para ajudar o esforço de guerra britânico. Churchill alinhou-se com os americanos deixando a aliança com a Europa em segundo plano. De Gaulle sempre disse que os ingleses tinham que se definir na aliança e decidir quem vinha em primeiro lugar: a Europa ou os EUA. Churchill escolheu os EUA, que dava tratamento preferencial ao governo de Vichy, responsável por um armistício vergonhoso à honra da França e nao reconhecendo De Gaulle, que chegou a ser condenado à morte à revelia pelo regime. O autor discorre entrando em contradiçao ao longo da obra: Com a deslealdade de Pompidou no caso com Israel quer Um De Gaulle magnânimo. Bem como no episódio do escândalo envolvendo a Sra. Pompidou e vários outros.”